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Presidente da República lamenta a morte do pintor Manuel Amado

Envio as minhas condolências à família do pintor Manuel Amado, que nos deixou, aos oitenta anos, depois de cinco décadas de uma carreira notável, até pela sua singularidade.

Arquiteto de formação, Manuel Amado, que também fez teatro, acabou por se dedicar a tempo inteiro à pintura, expondo pela primeira vez a título individual em 1978.

Sensível ao espaço, aos espaços, às construções humanas, pintou estações, cenários e bastidores, casas vazias. Nunca foi surrealista, mas admirava o surrealismo, e tinha amigos surrealistas, como Cruzeiro Seixas, além de serem detetáveis nas suas obras ecos de Magritte ou de De Chirico.

Fiel, como dizia, «ao que se vê», ou seja, ao espaço, à luz, à sombra, ocupou também ele um lugar especial na arte portuguesa contemporânea, um lugar próprio, fora das correntes, ou, como disse numa entrevista: «ocupo um espaço que é só meu».