“Apresento as minhas condolências à família da atriz Maria Cabral. Nenhum outro ator ganhou, com uma obra tão breve, um estatuto tão icónico no cinema português.
Lembro particularmente “O Cerco”, de António da Cunha Telles, filme no qual Maria Cabral ajudou a prolongar a tentativa fugaz mas decisiva de um “cinema novo”. Foi um rosto emblemático do nosso tempo, deixando-nos a imagem de uma mulher luminosa e irreverente, inquieta e livre.”