O Presidente da República apresenta sentidas condolências à família de Altino do Tojal.
Enquanto jornalista, trabalhou no Jornal de Notícias, em O Século e no Comércio do Porto, mas foi como autor de Os Putos, colectânea publicada em 1973 e reeditada dezenas de vezes, em versões sucessivamente aumentadas, que se tornou um dos mais celebrados contistas portugueses, adaptado a teatro, televisão e banda-desenhada.
Com esse livro Altino do Tojal deixou-nos, escreveu Óscar Lopes, “alguns dos melhores contos contemporâneos da infância, ou adolescência, pobres”, num registo que mantinha afinidades e distâncias com o neo-realismo português. De Os Putos disse o ficcionista que esperava que "fizessem doer tão cruelmente como os vivi” mas também que "arrebatassem a imaginação tão magicamente como os sonhei”.