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Presidente da República saúda o Dia Internacional das Migrações

As Migrações, cujo dia internacional hoje se assinala, são uma realidade universal, de muitas latitudes e longitudes e de todos os tempos.

Como referiu o Diretor Geral da Organização Mundial das Migrações, António Vitorino, esta é a ocasião para reafirmar que as migrações são e sempre foram um fator de progresso e desenvolvimento, mas que exigem hoje uma cooperação reforçada entre governos de países de origem, de trânsito e de destino, para que possam ser seguras, ordenadas e dignificadas, no interesse de todos.

Trata-se de uma realidade que nos desafia e responsabiliza cívica e politicamente, exigindo uma intervenção eficaz e persistente, que não só contemple as respostas no terreno, como procure identificar e agir sobre as suas causas. Desse ponto de vista, congratulo-me com o facto de Portugal estar na linha da frente, cumprindo sempre além dos seus compromissos e obrigações.

Sempre fomos um País de emigração, tantos de nós partiram por esse Mundo fora: como refere o recente Relatório sobre a emigração portuguesa 2017, “Portugal continua a ser, em termos acumulados, o país da União Europeia com mais emigrantes em proporção da população residente (considerando apenas os países com mais de um milhão de habitantes). De acordo com aquelas estimativas, o número de emigrantes nascidos em Portugal era um pouco inferior aos dois milhões e trezentos mil, valor ligeiramente menor do que o estimado pela mesma fonte em 2015.” Ou seja, um em cada cinco Portugueses vive fora do País. Hoje temos a responsabilidade, mas também a vantagem de sermos um País de acolhimento, mais do que País de partida, numa fase da nossa vida coletiva de envelhecimento e diminuição da população residente: temos assim interesse em bem gerir e bem acolher quem nos procura, de forma legal e organizada.

De acordo com o relatório “Settling In 2018” publicado este mês de dezembro pela OCDE, o nosso País está entre os poucos, na Europa, onde a perceção sobre os imigrantes evoluiu mais favoravelmente na última década. Com essa certeza reforçada sobre os sentimentos nacionais, associo-me mais uma vez à visão do Secretário-Geral das Nações Unidas, e ao seu apelo para combater o medo e as falsas narrativas sobre as Migrações. Partilhando a ideia de que as sociedades são mais fortes, mais ricas e mais maduras se mais diversas.