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Presidente da República lamenta a morte do arquiteto Manuel Graça Dias

Envio os meus sinceros votos de pesar à família e amigos do arquiteto Manuel Graça Dias.

Uma vida inteira de dedicação ao seu trabalho, grande parte em parceria com Egas José Vieira, torna quase injusto destacar apenas algumas das suas obras mais notáveis – e foram tantas – e que mereceram prémios, menções honrosas, distintas nomeações nacionais e internacionais.

E no entanto é inevitável lembrar que o projeto do Pavilhão de Portugal na Expo de Sevilha em 1992 a ele o devemos, tal como o projeto do Teatro Municipal de Almada, a sede da Ordem dos Arquitetos (a qual dirigiu entre 2000 e 2004) e o comissariado da representação de Portugal na VIII Bienal de São Paulo, momento em que Manuel Graça Dias elevou o nome de Portugal no panorama internacional da arquitetura. Mais recentemente, foi responsável pelo notável projeto de renovação do Teatro Luís de Camões (Lu.Ca), aqui tão perto do Palácio de Belém.

Foi agraciado pelo Presidente Jorge Sampaio em 2006 com a Ordem do Infante D. Henrique, não apenas pelo conjunto da sua obra, mas por uma carreira dedicada também ao ensino, à crítica de arquitetura em jornais, programas de rádio e televisão, onde ensinava, falava e discutia com indisfarçável entusiasmo a paixão de uma vida, infelizmente interrompida de forma prematura.