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Presidente da República lamenta a morte de Maria Alberta Menéres

Maria Alberta Menéres, que nos deixou aos 88 anos, marcou leitores de todas as idades. Professora do ensino secundário, escreveu sete dezenas de obras para a infância e juventude, entre as quais a coleção «1001 Detectives» e uma adaptação de Homero, que lhe valeram o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e uma legião de leitores. Mas trabalhou igualmente para televisão, tendo dirigido a programação infantil da RTP durante mais de uma década.

Mais contida é a sua obra poética, iniciada em 1952, e que teve pontos altos em “Água-Memória” (1960) ou “A Pegada do Yeti” (1962), faceta ultrapassada, em termos de projeção, pela “Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa” (1ª edição 1959), que coorganizou. Colaborou ainda na imprensa literária e na imprensa generalista, destacando-se o trabalho de iniciação à literatura que coordenou no Diário Popular.

A E. M. de Melo e Castro, seu marido, e Eugénia Melo e Castro, sua filha, também eles figuras de destaque da cultura portuguesa, apresento os meus sentidos pêsames, na certeza de que não esqueceremos quem nos lembrou que «o poeta faz-se aos 10 anos».