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Presidente da República celebra Dia Mundial do Ambiente

«Não há planeta B», foi com este lema que milhares de jovens saíram à rua em todo o mundo, em defesa da Terra e do nosso futuro.

Os relatórios sucedem-se, a informação científica acumula-se, as previsões são cada vez mais sombrias. É tempo, é mais que tempo, de tomarmos as decisões urgentes que se impõem.

Decisões que se impõem aos decisores políticos de todo o mundo. Decisões que se impõem aos agentes económicos e sociais. Decisões que se impõem também aos cidadãos, às famílias, a cada um de nós, nos nossos comportamentos quotidianos, na adoção de um estilo de vida mais saudável e mais amigo do ambiente.

Este esforço começa por nós, por mim, por si, e exige uma mudança radical de hábitos de vida enraizados, com vista a combatermos realidades tão diversas, mas infelizmente tão comuns, como sejam a dependência de fontes não renováveis de energia, o desperdício alimentar e a produção desmedida de lixo doméstico, o uso desmesurado de plásticos, de materiais poluentes e não recicláveis e de recursos naturais finitos, com destaque para a água, o excesso de produção de CO2, a manutenção de comportamentos que agridem a natureza e os equilíbrios ecossistémicos.

Contrariando o negacionismo de alguns, dados recentes vieram mostrar que o número de espécies ameaçadas não cessa de crescer, na Europa e em todo o mundo. Devemos perceber, de uma vez por todas, que, em face de certos fenómenos, como as alterações climáticas e o aquecimento global, a espécie humana encontra-se, ela própria, ameaçada.

Se nada fizermos, se nada mudarmos, a Humanidade corre o risco de extinção. Um risco que se apresenta num horizonte temporal cada vez mais próximo.

É urgente mudar de vida.

Em nome do planeta onde vivemos, das gerações presentes e futuras, dos nossos filhos, dos nossos netos, mas também de nós próprios, temos de mudar – e hoje, já, neste mesmo dia, no Dia Mundial do Ambiente.

A consciência dos nossos jovens de que «não há planeta B» dá-nos razões de esperança, mas também responsabilidades acrescidas.

Em nome de Portugal, agradeço o extraordinário inconformismo das gerações mais novas – e espero que todos saibamos estar à altura do seu admirável exemplo.

Marcelo Rebelo de Sousa