Luís Noronha da Costa esteve, durante meio século, nas artes plásticas portuguesas, com merecido prestígio nacional e internacional, este, desde logo, consagrado na Bienal de S. Paulo aos 27 anos de idade.
Conjugando impressões de inspiração clássica com aproximações neorromânticas umas vezes, surrealistas outras, desmaterializadas sempre, cultivou o poético, o real-irreal, o paroxismo do tratamento da luz e da sua desconstrução.
Também se dedicou à arquitetura, ao cinema experimental, ao desenho, à colagem e às instalações.
O Presidente da República, que com ele privou desde os anos 70 e muito o admirava, apresenta à Família as mais sentidas condolências.