«Cauda do Dragão», assim lhe chamavam as antigas crónicas portuguesas.
Há 500 anos, na esteira de João de Lisboa, o português Fernão de Magalhães foi o primeiro europeu a atravessar o Estreito que, originalmente designado «de Todos os Santos», passou a ostentar o seu nome.
Graças ele, ao «agravado lusitano», como lhe chama Camões n'Os Lusíadas, e graças à sua pioneira viagem de circum-navegação, uniram-se dois oceanos, numa aliança geográfica mas, acima de tudo, cultural e humana.
Este feito de projecção universal é património de toda a Humanidade - e assim deve ser celebrado como marco de universalismo e sinal de aproximação e de diálogo entre os povos.
Marcelo Rebelo de Sousa