No Dia Europeu das Vítimas de Crime, os meus pensamentos estão sobretudo com todos os que já sofreram, ou ainda sofrem, com algum tipo de violência. Em circunstâncias diversas da vida, qualquer um de nós poderá ser vítima de crime e é muito importante que ninguém se sinta sozinho ou esquecido.
Nas últimas semanas, Portugal tem acordado com tristes notícias sobre o brutal aumento da violência doméstica, do qual já resultaram 12 mortes trágicas. São notícias chocantes para todos nós, mas que nos obrigam a agir, depressa, antes mesmo da atuação institucional, num combate sem preconceitos nem estereótipos redutores.
Apelo, por isso, para que toda a sociedade portuguesa se mobilize e se envolva numa profunda mudança cívica nacional, cuja ação seja a da inversão rápida desta perturbadora tendência.