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Presidente da República lamenta a morte de Joel Pina

O último século português foi também o século do fado. E há pouco mais de um século, em 1920, nasceram Amália Rodrigues e Joel Pina, que, numa longa e distinta carreira, seria seu viola baixo durante três décadas, afirmando o lugar desse instrumento no fado moderno.

Joel Pina começou a tocar nos anos 1930, integrou o Quarteto Típico de Guitarras de Martinho de Assunção e o Conjunto de Guitarras Raul Nery, actuou na Adega Machado e nas digressões ao estrangeiro de Maria Teresa de Noronha.

Em 1966, tornou-se membro do grupo de músicos que acompanhava Amália. Foram, disse, os melhores anos da sua vida. E alguns dos melhores anos da música portuguesa.

Ao talento e ao instinto juntava Joel Pina a produtividade e o ecumenismo (gravou três centenas de discos), bem como a disponibilidade e a afabilidade. De modo que o seu centenário, no ano passado, foi celebrado por diferentes gerações de músicos e intérpretes, os que com ele trabalharam e os que lhe estavam gratos.

A mesma gratidão manifesta, nesta despedida, e em nome de todos os portugueses, o Presidente da República.