Uma ocasião como o Dia Mundial da Língua Portuguesa lembra-nos que as línguas, que não nascem por obra e graça do poder político, necessitam de políticas que as promovam e defendam no âmbito do ensino, cooperação e cultura.
Sabemos que existem portugueses e luso-falantes em virtualmente todas as partidas do mundo. E que hoje, além da emigração tradicional, há muitos jovens a estudar no estrangeiro, empresários que os negócios levam a diversas paragens, artistas com carreira internacional. Tal como há imigrantes, em especial refugiados, cuja integração também se faz por intermédio da língua.
A todos, portugueses e estrangeiros, que leem, falam, traduzem, escrevem ou estudam português, devem os responsáveis políticos, a começar pelo Presidente de República, palavras de atenção e gestos concretos.