Neste 9 de novembro, Dia Internacional Contra o Fascismo e o Antissemitismo, o Presidente da República evoca a necessidade urgente de substituirmos ao ódio e ao antagonismo a linguagem do diálogo e da abertura ao outro, seja este próximo ou distante.
A história do nosso continente destinou a esta data um momento de contrição e reflexão, mas também de projeção no futuro da nossa capacidade de nos renovarmos, como sociedade.
Hoje como nunca, esta aspiração depara obstáculos de todos os lados. Em vez de muros e fronteiras, demos as mãos, escutemo-nos uns aos outros, unamo-nos.
Às trincheiras respondamos com pontes. À divisão respondamos com a racionalidade do diálogo e da conciliação — em memória das chagas da nossa história comum, em memória do exemplo, recentemente homenageado, de Aristides de Sousa Mendes, e em nome de um futuro melhor, mais aberto, mais inclusivo, mais próspero, mais humano, para todos. À divisão respondamos com a racionalidade do diálogo e da conciliação.