O último ano tornou ainda mais evidente a realidade de milhões de pessoas em todo o mundo: a realidade dos refugiados, a cuja evocação me associo, neste Dia Mundial do Refugiado.
Da Ucrânia, do Afeganistão, de Moçambique, cito apenas três latitudes onde a guerra, a violação dos direitos humanos e as alterações climáticas têm obrigado milhões de pessoas a deslocar-se e procurar proteção.
“Seja quem for, seja quando for, seja onde for: todas as pessoas têm direito a buscar proteção” é o tema que a ACNUR, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, lança este ano para assinalar este dia, alertando-nos para a necessidade de garantir o acolhimento e os direitos a quem foi forçado a abandonar as suas famílias, os seus lares, as suas comunidades.
Portugal e os portugueses têm reafirmado, demonstrando no dia-a-dia, a vocação de abertura, inclusão e tolerância que nos caracteriza. Nesta data quero agradecer o esforço individual e coletivo que, enquanto Povo, temos demonstrado no acolhimento de todos os que, junto do nosso país, têm procurado proteção, assinalando a importância e o dever de manter essa mobilização.
Defender os direitos dos refugiados, acolhendo-os e integrando-os, é mais do que um imperativo de consciência é uma obrigação de uma sociedade democrática, plural e com futuro.