Apresento as minhas condolências à família de João Rui de Sousa.
Poeta de uma elegância clássica, elíptico, metafórico, meditativo, estreou-se em livro em 1960, embora as suas coordenadas sejam sobretudo as da poesia da década anterior, tendo dirigido, com António Ramos Rosa e outros, a revista Cassiopeia (1955).
Também ensaísta e investigador, foi uma figura tão discreta quanto prolífica, publicando durante décadas poesia e crítica na imprensa (Seara Nova, O Tempo e o Modo, Colóquio/Letras, Jornal de Letras).
A sua Obra Poética 1960-2000 (2002) venceu o prémio PEN, e em 2012 a APE atribuiu-lhe o Prémio Vida Literária.