O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa presidiu, na Casa-Museu Fundação Medeiros e Almeida em Lisboa, à Cerimónia de entrega de Prémios da 6ª edição do Prémio Maria José Nogueira Pinto em Responsabilidade Social.
A cerimónia teve início com as intervenções da Presidente do Júri do Prémio, Maria de Belém Roseira, do Diretor-geral da MSD Portugal, Vítor Virgínia, e de Jaime Nogueira Pinto, a que se seguiu a conferência do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, orador convidado desta 6ª edição do Prémio.
Após a projeção de um vídeo do Projeto Vencedor da edição de 2017, o Projeto “Code Mode” da Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua, foram entregues 4 Menções Honrosas aos Projetos: “Equipa de Recados”, da Associação Juvenil para o Desenvolvimento (AJUDE); “EIS - Empreendedorismo e Inovação Social”, da Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL); “Entre Pares”, da Obra Social das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor; e “Bem - Humanizar Equipa Domiciliária de Cuidados Paliativos”, da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez.
O Projeto “EKUIzar para mudar o Mundo!”, da Associação LEQUE de Alfândega da Fé, foi o vencedor do Prémio 2018, tendo a Presidente da Associação, Celmira Macedo, usado da palavra depois receber o Prémio das mãos da ex-primeira dama Maria Cavaco Silva e do Presidente da República.
Seguiu-se a intervenção do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, após a qual atuou o Projeto “Mãos que Cantam” que interpretaram “Imagine”, de John Lennon, não pela voz, mas através da Língua Gestual Portuguesa, atuação com a qual se encerrou a cerimónia.
A EKUI, do Projeto vencedor “EKUIzar para mudar o Mundo!”, é a primeira metodologia de alfabetização/reabilitação inclusiva no mundo e tem como objetivo eliminar as barreiras de comunicação desde a escola. A estratégia de alfabetização é aplicada através de um baralho de 26 cartas com o alfabeto, que congregam quatro linguagens diferentes: Língua Gestual, Braille, Alfabeto Fonético e grafia do português. A metodologia foi lançada em 2015, tendo alfabetizado e reabilitado 2 mil crianças em 200 escolas do país.
