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Presidente da República lamenta partida de João Bigotte Chorão

O Presidente da República apresentou já à Família de João Bigotte Chorão a expressão das mais sentidas e amigas condolências, recordando uma personalidade e uma obra assinaladas pela notável inteligência, a vasta cultura, o rigor analítico e o constante empenho no conhecimento e na valorização da literatura portuguesa.

Eloquente tradução de um percurso devotado ao que sempre encarou como inseparável de uma Ideia de Portugal foi a riquíssima ensaística e a criativa crítica literária, que se debruçaram sobre autores dos séculos XIX e XX, com destaque para Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Carlos Malheiro Dias, Tomaz de Figueiredo ou João de Araújo Correia.

Culminando um raro pendor autobiográfico, como que anunciado por “Aventura Interior” e “O Escritor e a Cidade”, o seu “Diário Quase Completo”, de 2001 recebeu o Grande Prémio da Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores.

Mas as suas incansável curiosidade e poderosa capacidade reflexiva não se esgotaram então, oferecendo, em 2018, o “Diário 2000-2015”, e deixando na memória dos seus leitores e pares o que de melhor definiu a sua vida como missão - o subtil diálogo entre a escrita, o escritor e o seu decifrador no tempo e para além dele. Sempre a pensar em Portugal.