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Presidente da República evoca Eugénio Lisboa

Crítico e ensaísta com igual gosto pela valorização dos autores menorizados e pela contestação aos canónicos, Eugénio Lisboa, nascido em Lourenço Marques em 1930, foi uma figura decisiva da vida intelectual moçambicana antes da independência, escrevendo nos jornais e dirigindo suplementos; mostrou-se depois um muito ativo conselheiro cultural da Embaixada de Portugal em Londres; e manteve, durante décadas, presença constante na imprensa portuguesa, num registo culto, idiossincrático, veemente.

Autor de coletâneas críticas marcantes como “Crónica dos Anos da Peste” ou “Indícios de Oiro”, e de abundantes escritos sobre José Régio e o presencismo, deixou-nos também umas memórias em seis volumes. E escreveu até ao fim, tendo editado há dias um livro de poemas.

Em 2019, recebeu do Presidente da República as insígnias de Comendador da Ordem de Sant’Iago da Espada.

À família de Eugénio Lisboa o Presidente da República, de quem era amigo desde os tempos de Moçambique e acompanhou de perto a sua vida literária, apresenta sinceras condolências e a sua homenagem.