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Presidente da República assinala o Dia da Europa

Neste dia 9 de Maio em que celebramos a Europa, saúdo todos os seus povos que, ao longo de décadas, souberam erguer-se dos escombros da guerra, fortalecer laços de solidariedade democrática, mobilizar comunidades pela paz, liberdade, justiça social, e acolher quem se quis juntar. Nas palavras imortais de Robert Schuman, “a Europa não se fará de um golpe, nem numa construção de conjunto: far-se-á por meio de realizações concretas que criem em primeiro lugar uma solidariedade de facto”. Assim tem sido.

Neste dia 9 de Maio em que celebramos a Europa, apelo à consciência coletiva dos nossos povos, para que valorizemos a construção da União Europeia como o encontro permanente de múltiplas vontades, capazes de dirimir interesses nem sempre alinhados num interesse comum mais próspero, mais pacífico e mais justo. Por ser na integração europeia que o destino dos povos europeus encontra estabilidade, saibamos preservar os seus inalienáveis valores democráticos, sem nunca vergarmos a quem, dentro e fora da nossa União, os tenta afrontar. Hoje, mais do que nunca, as democracias precisam do apoio firme umas das outras, sob pena de sucumbirem aos anátemas nascidos no seu interior ou à força bruta que as cerca de fora.

Neste dia 9 de Maio em que celebramos a Europa, olho com um otimismo realista para o nosso futuro coletivo, no qual Portugal manterá um papel central no seu aprofundamento, e a União revelará uma vez mais a sabedoria para ultrapassar nova fase crítica, com a coesão intacta, as democracias revigoradas, e um apoio popular revitalizado. Por isso hoje, mais do que nunca, a Europa de que precisamos faz de todos os que nela acreditam indispensáveis ao seu futuro.