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Palácio de Belém Introdução

Introdução

Atualizado em: 08 de março de 2021

O Palácio de Belém é a Residência Oficial do Presidente da República desde a implantação da República em 1910. Com uma história de mais de cinco séculos, foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1967 e elevado a Monumento Nacional em 2007.

Em meados do século XVI, D. Manuel de Portugal, figura da Renascença portuguesa, construiu o núcleo central do edifício em terrenos arrendados aos monges jerónimos.

Em 1726, a propriedade foi comprada por D. João V para quinta de veraneio, permanecendo na posse da família real até 1908. Após o regicídio, D. Manuel II oferece o Palácio de Belém ao Estado, ficando sob a tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que usou o Palácio para acolher hóspedes oficiais estrangeiros em visita a Portugal, até à implantação da República.

MONARQUIA

Utilizada como local de veraneio e como residência principal esporádica, a Quinta de Belém sobreviveu ilesa ao Terramoto de 1755, protegendo D. José e a família real que nela se encontravam. Nos seus viveiros chegou a registar 500 aves exóticas e nas jaulas albergou leões, tigres, leopardos, panteras, ursos e lobos, alguns com crias pequenas. Em 1776 reporta-se ainda a presença de um elefante, cavalos e treze zebras nas cavalariças.

No atual gabinete de Audiências do Presidente da República, nasceu em 1889 o último rei de Portugal.

PRIMEIRA REPÚBLICA

Durante a Primeira República, quase todos os presidentes optaram por residir no Palácio de Belém, no edifício que serve hoje de local de trabalho das Casas Civil e Militar, mediante o pagamento de uma renda mensal que seria abolida em 1928.

DITADURA MILITAR E ESTADO NOVO

Com Óscar Carmona e Américo Tomás, o Palácio de Belém ficou reservado a cerimónias de Estado, receções e reuniões oficiais. Apenas Francisco Craveiro Lopes aqui residiu, entre 1952 e 1958, tendo-se para o efeito recuperado, para residência privada do chefe do Estado, a zona da Arrábida, a ala mais antiga do Palácio e assim apelidada em memória dos frades arrábidos que D. Manuel de Portugal aqui acolhia.

DEMOCRACIA

António Ramalho Eanes foi, até à data, o último presidente a residir no Palácio de Belém. Hoje, a presença do chefe do Estado é sinalizada pelo pavilhão (bandeira) presidencial, hasteado na fachada principal do edifício.

O Palácio Nacional de Belém está aberto a visitas, mediante marcação prévia, através do Museu da Presidência da República.

Galeria

Atualizado em: 08 de março de 2021