Neste Dia Internacional das Mulheres, num momento em que aos desafios da pandemia recente se somam os efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia e o seu impacto no quotidiano de todas e todos, o Presidente da República celebra a força inquebrantável das mulheres em todos os domínios da sociedade portuguesa: trabalhadoras, cuidadoras, protagonistas da grande e da pequena história – mães, avós, companheiras, amigas – exemplo contínuo, através de gerações, de sabedoria, coragem, cuidado, apesar dos obstáculos com que se deparam, da violência, assédio e discriminação que tantas vezes as vitima até no seio das suas famílias.
A nossa Democracia deu passos decisivos para salvaguardar a igualdade na lei e mitigar a discriminação contra as mulheres na Constituição, na legislação, na Família, na revisão do Código Civil, na paridade no emprego, nos salários, nos cargos de direção, na política, nas responsabilidades familiares e domésticas, na proteção contra a violência – grandes passos, mas, ainda, insuficientes na promoção da igualdade de oportunidades.
Neste Dia Internacional das Mulheres, cabe reconhecer o papel das mulheres na luta pelos seus direitos, inspiração histórica de outras lutas contra a injustiça na nossa sociedade e pelo mundo.
A todas as mulheres e em especial àquelas cuja invisibilidade, medo e sofrimento são vividos em silêncio, o Presidente da República estende hoje o seu reconhecimento solidário, a sua gratidão sentida no seu papel para a construção de um Portugal mais sustentável, inclusivo e próspero. E também uma palavra de esperança, simbolicamente encontrando-se com a “Associação Somos”, criada por mulheres que vivem ou viveram em situação de sem-abrigo.