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Presidente da República assinala o Dia da Europa

Neste dia 9 de maio, em que celebramos a Europa e o seu projeto único de unidade e solidariedade, que nos convoca a todos, políticos e cidadãos europeus, reitero, em nome de Portugal, o compromisso para com os princípios e valores fundadores da nossa União, que reputamos como fundamentais: a dignidade humana, a liberdade, a igualdade, a democracia, o Estado de Direito, o respeito e promoção pelos Direitos Humanos, o pluralismo, a não discriminação, a tolerância, a justiça social.

Forjada em crises, como vaticinou Jean Monnet, a Europa tem vivido sob o espectro da emergência cíclica. A emergência dos efeitos da pandemia. A emergência do embate da inflação. A emergência do choque da guerra na Ucrânia. A emergência do alarme nacionalista. A emergência do risco protecionista. A emergência do perigo do fechamento político e social.

Num tempo de incerteza, de imprevisibilidade e de crise, assume de sobremaneira importância garantir que as fortes mudanças em curso na União Europeia, nas suas fronteiras e no mundo mais alargado, não potenciem uma erosão destes valores comuns. Para tal, é vital, sem iliberalismos nem nacionalismos, cuidarmos das nossas democracias, sem as quais não existe União Europeia.

Hoje, mais do que nunca, impõe-se que saibamos encontrar inspiração nos que, ao longo das últimas sete décadas, sonharam e ambicionaram uma Europa unida pela Paz, pela esperança, pelo bem-estar e futuro de prosperidade para todos os europeus, mas também solidária e acolhedora para os que nos procuram e necessitam do nosso apoio firme.

Nas palavras de Simone Veil, a primeira mulher a presidir ao Parlamento Europeu, “o destino da Europa e o futuro do mundo livre estão inteiramente nas nossas mãos”.

A Europa e os milhões de europeus merecem que acreditemos no seu futuro e numa União pioneira - no clima, na energia, no digital, no conhecimento e em tantas outras áreas cruciais -, e sobretudo atuante, liderante, mais determinada e determinante do que nunca.

Portugal tem um papel a desempenhar em todos estes desafios. O seu cumprimento projetará o nosso País, assegurará o bem-estar do nosso Povo, e contribuirá para que a Europa ultrapasse a fase das emergências cíclicas e entre na fase, tantas vezes adiada, de maior autoconfiança partilhada entre Estados e povos.