Diplomata, historiador e poeta, Alberto da Costa e Silva procurou entender os brasileiros não apenas enquanto «portugueses nos trópicos» mas também enquanto africanos.
Com livros como «A Enxada e a Lança» deu um contributo inestimável para os estudos africanistas, ainda mais aprofundados devido aos postos diplomáticos que ocupou, nomeadamente na Nigéria, embora tenha estado também em embaixadas americanas e europeias, como a de Lisboa.
Pela sua obra ensaística e poética venceu o prémio da Fundação Biblioteca Nacional, o Jabuti e o Prémio Camões. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, que presidiu, e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
Amigo de Portugal e dos portugueses, por oito vezes recebeu ordens nacionais, entre 1961 e 2008. Presto homenagem à sua sabedoria afável e diligente.