Saltar para o conteúdo (tecla de atalho c) Mapa do Sítio
Este sítio utiliza cookies apenas para melhorar a funcionalidade e a sua experiência de utilização. Ao navegar neste sítio está a consentir a utilização dos mesmos.

Presidente da República recorda Carlos Avilez

Carlos Avilez ficará como figura fundamental de uma geração que mudou o teatro português entre as décadas de 1960 e 70, e com continuidade bem depois disso, entre as quais se contam, para lembrar apenas aqueles que nos deixaram nos últimos anos, Joaquim Benite ou Jorge Silva Melo.

Tendo-se estreado como ator em meados dos anos 50 na companhia Rey Colaço – Robles Monteiro, Carlos Avilez passou também pela Guilherme Cossoul, em Lisboa, o TEP, no Porto, ou o CITAC, em Coimbra. Com o Teatro Experimental de Cascais (TEC), de que foi um dos fundadores em 1965, propôs um teatro inconformista e ousado, à qual a situação era adversa, levando à cena autores como Lorca, Osborne, Arrabal, Gombrowicz ou Genet.

No seu percurso subsequente destacam-se as funções de diretor dos dois teatros nacionais, o S. João e o D. Maria II, e a fundação da Escola Profissional de Teatro de Cascais, a que devemos a descoberta e formação de muitos jovens atores.

Já agraciado com ordens nacionais, Carlos Avilez recebeu em 2018 as insígnias de Membro Honorário da Ordem do Mérito em nome do TEC, distinção que tive o prazer de lhe entregar enquanto Presidente da República, e enquanto seu espectador, admirador e amigo, em reconhecimento de seis décadas de arrojo, entusiasmo, persistência e generosidade.

Relacionados