Neste dia Internacional Contra a Corrupção, o Presidente da República sublinha a necessidade de se elevar a consciência crítica junto das elites políticas e económicas de forma a inverter uma nefasta perceção pública sobre os efeitos que o fenómeno da corrupção tem em certos sectores de atividade em Portugal.
Em paralelo, como condição para um bom desempenho económico, beneficiando assim a sociedade no seu todo, importa progredir institucional e juridicamente no combate legislativo e operacional aos fatores de risco mais abundantes identificados pela Comissão Europeia, como são os conflitos de interesses, os financiamentos duplos, a cartelização, ou a ausência de capacidade técnica e de uma cultura organizacional antifraude e economia não-registada.
Merece, também, uma palavra de reconhecimento as várias iniciativas que percorrem o país, com a participação de escolas, universidades, observatórios, centros de investigação e organizações não-governamentais, mobilizando os jovens para a literacia e a ética sobre a corrupção e a transparência, num reforço do papel da sociedade civil para a melhoria dos alicerces da nossa democracia.