No Dia Mundial do Refugiado sabemos que 120 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas, as suas comunidades, os seus países. Um número que cresce anualmente, refletindo não só o impacto dos novos conflitos mundiais, como das crises que permanecem sem solução.
Em 2024, as Nações Unidas sugerem uma especial atenção à realidade das pessoas refugiadas em virtude das alterações climáticas, dando visibilidade a uma evidência que tem de ser assumida para que possa ser efetivamente combatida. Só uma mudança de atitude global face às alterações climáticas poderá proteger os milhões de cidadãos deslocados em todo o mundo pelas suas consequências.
Neste 20 de junho Portugal assinala o aniversário do acordo climático celebrado com Cabo Verde, de conversão de dívida em fundo ambiental para investimento na transição energética daquele país. Um acordo inédito que é igualmente a afirmação do compromisso nacional com os objetivos do desenvolvimento sustentável e com a postura humanista de hospitalidade e acolhimento aos Refugiados.