50 anos depois das Nações Unidas ditarem a celebração dos direitos conquistados pelas mulheres, em 1975, persistem ainda realidades por cumprir no caminho da igualdade: a igualdade salarial, a representação em cargos de liderança, a proteção em situações de violência física e/ou psicológica ou mesmo o acesso à educação.
Em 2025, novas desigualdades são conhecidas, relacionadas com a (r)evolução digital e o enviesamento de género criado pela conceção de sistemas e algoritmos de Inteligência Artificial, área onde permanece acentuada a sub-representação feminina.
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, associando-se à celebração deste Dia, sublinha a visão das Nações Unidas para que, este ano, o foco esteja na capacitação da próxima geração, em particular das adolescentes e jovens mulheres, enquanto catalisadores de uma mudança duradoura. Mudança assente no combate aos estereótipos, à violência e a todas as desigualdades baseadas no género.
Olhando para a realidade portuguesa, o Presidente da República congratula-se com a recuperação conseguida, nos últimos anos, no mercado de trabalho, no acesso à educação e na presença em cargos dirigentes, mantendo-se atento e preocupado perante o intolerável e indigno número de mulheres, vítimas de violência física ou sexual no nosso país.