Por ocasião do Dia da Mãe, o Presidente da República saúda todas as Mulheres Portuguesas, das quais muitas são Mães, verdadeiras heroínas deste tempo de pandemia.
“É frequente, no sítio da Presidência da República surgirem, ano após ano, mensagens em dias especiais, o dia do Pai, o dia dos Avós e uma por outra vez quando foi criado o dia dos Irmãos. Mas este dia, que é o dia da Mãe, merece uma referência muito especial a pensar nas Mulheres Portuguesas.
Perguntar-se-á, porquê as Mulheres Portuguesas?
Em primeiro lugar, porque estamos no momento que coincide com a aproximação, do que todos desejamos seja, o fim do processo pandémico, da pandemia. Vai demorar tempo, serão ainda semanas, esperemos que não muitos meses, mas estamos perto do fim.
Em segundo lugar, porque as mulheres foram grandes heroínas neste processo pandémico. Foram todos os Portugueses, a começar pelos heróis da saúde, mas as Mulheres em particular.
A sociedade portuguesa ainda é uma sociedade muito desigual, a Constituição diz uma coisa, a Lei diz mais ou menos o mesmo, a prática não corresponde, tantas vezes, vezes demais, àquilo que diz a Constituição e diz a Lei.
E muitas das Mulheres Portuguesas são Mães, e têm a sua vida e tiveram a sua vida, atropelada com esta pandemia. Porque, a somar às desigualdades do dia a dia, tiveram os custos sociais, do cuidado familiar, nomeadamente dos filhos, da conciliação com uma vida no trabalho, uma vida profissional, particularmente complicada, atribulada, meses após meses, em teletrabalho ou sem teletrabalho, em muitos casos sem teletrabalho.
Elas foram incansáveis, e por isso, neste dia que é o dia consagrado às Mães Portuguesas, eu recordaria, para além das Mães Portuguesas, todas as Mulheres Portuguesas, agradecendo o que foi o seu papel, o que é o seu papel e o que será o seu papel ainda, ao longo de um processo que nos testou, que nos desafiou, como pessoas e como comunidade.
Muito obrigado a todas elas.”
