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Presidente da República evoca, com emoção, Rogério Samora

A morte precoce de Rogério Samora, um dos mais carismáticos atores da sua geração, é uma grande perda para os seus familiares e amigos, mas também para o público português de teatro, cinema e televisão, que nele encontrou, há décadas, um intérprete de eleição.

Rogério Samora fez teatro nos anos 80, com Filipe La Féria e Carlos Avilez, tendo trabalhado também com João Lourenço e Luís Miguel Cintra, entre outros; filmou com Manoel de Oliveira, José Fonseca e Costa, António-Pedro Vasconcelos, João Botelho ou Miguel Gomes, tendo-se notabilizado no «Delfim» de Fernando Lopes, onde encarou com brilhantismo um arquétipo do homem português de outras épocas já fora de época. E foi uma das mais constantes presenças em séries e telenovelas, somando ao reconhecimento a popularidade.

Era uma presença forte, afirmativa, um ator que deixou marca, em particular no registo por natureza mais perene, que é o do cinema, o que permitirá às gerações futuras entender a admiração e a estima que por ele tiveram os espectadores do nosso tempo.

À família e amigos de Rogério Samora envio as minhas sentidas condolências.