Deixou-nos hoje, depois de um longo combate com a doença, a fadista Mísia.
Desde que veio viver para Portugal, vinda de Espanha, e se estreou em disco, em 1991, que Mísia era sinónimo de «pura vida», para citar um título seu. Uma intérprete de fado no cruzamento com outras músicas, uma infatigável amiga dos poetas, uma entusiasta da colaboração, uma cantora intensa, reconhecida e amada além-fronteiras.
Não esqueceremos a paixão, o lamento e a vontade dos seus discos, dos seus espetáculos e da sua vida.